Fuga do Presídio: corregedoria não vê indícios de corrupção, mas falhas nos procedimentos carcerários

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A Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, concluiu relatório sobre a responsabilidade de servidores da Penitenciária Federal de Mossoró na fuga de dois detentos, ocorrida em fevereiro. O resultado da apuração aponta que não há indícios de corrupção.

No entanto, de acordo com a corregedora-geral, Marlene Rosa, há o indicativo de que houve falhas nos procedimentos carcerários de segurança.

Devido a isso, foram instaurados três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) envolvendo 10 servidores. Outros 17 servidores assinarão Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual se comprometem com uma série de medidas — entre as quais, não podem cometer as mesmas infrações e terão de passar por cursos de reciclagem.

A corregedora ainda determinou a abertura de uma nova Investigação Preliminar Sumária para continuar as apurações referentes às causas da fuga, com foco nos problemas estruturais da unidade federal.

A íntegra do relatório não será divulgada para não prejudicar a nova investigação e os procedimentos correcionais que estão sendo instaurados.

FUGA

Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo ou Querubim, de 35 anos, fugiram do presídio federal localizado em Mossoró no dia 14 de fevereiro de 2024. Desde então, os dois seguem foragidos.

Mais de 600 homens e mulheres de diversas forças de segurança estiveram na caçada pela dupla durante mais de 40 dias. Na sexta-feira (29), a Força Nacional deixou o município, após mudança na estratégia das buscas.

Mossoró Hoje.


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