A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 44,5 bilhões no 1º trimestre de 2022. O montante foi 3.718% maior que o registrado no mesmo período de 2021, de R$ 1,17 bilhão.
O desempenho da empresa foi puxado por diversos fatores, entre eles o aumento nos preços dos derivados, como os combustíveis. Segundo o relatório de demonstrações financeiras, o preço dos derivados básicos no mercado interno subiu 55% entre os dois períodos, saindo de R$ 350 por barril para R$ 544,25.
Mas a valorização do barril do petróleo e seus derivados também contribuíram para o resultado. Segundo o relatório de demonstrações financeiras, o brent saiu de US$ 60,90 para US$ 101,40. A cotação do barril, negociado na Bolsa de Londres, é usado pela Petrobras como referência para a formação de preços.
No mesmo período, o preço dos derivados básicos no mercado interno –entre os quais estão diesel e gasolina– subiu 55% entre os dois períodos, saindo de R$ 350 por barril para R$ 544,25.
Segundo o relatório de resultados operacionais, os principais destaques da empresa de janeiro a março foram:
recorde de 56% de participação de diesel S-10 na produção total de diesel;
recorde trimestral de 58% na participação das vendas de S-10;
recorde de processamento de óleo pré-sal, que representou 65% da carga processada no trimestre.
Mesmo com redução de 2% nas vendas, em volume, dos derivados no mercado interno, por conta da venda da Rlam (Refinaria Landulpho Alves, atual Refinaria de Mataripe), a Petrobras registrou expressivos aumentos as receitas líquidas da Petrobras foram:
alta de 54,1% na receita oriunda do diesel – de R$ 25,1 bilhões para R$ 38,8 bilhões;
alta de 75,3% na receita da gasolina – de R$ 11,1 bilhões para R$ 19,4 bilhões.
Segundo a companhia, o endividamento bruto atual é considerado “saudável”. Atingiu US$ 58,6 bilhões no 1º trimestre de 2022, valor 74% menor que a dívida no mesmo período de 2014, no período dos escândalos da Operação Lava Jato.
“Este resultado financeiro deve-se ao fato de termos agora uma Petrobras saneada, que reduziu os encargos com pagamento de dívida, investe com responsabilidade e opera com eficiência. Por isso, é possível gerar esse retorno importante para o acionista, em especial a sociedade brasileira, representada pela União”, disse o presidente José Mauro Coelho, em nota.
Poder 360