Polícia investiga se quadrilha que recebia informações de empregada doméstica também planejava sequestrar desembargador do RN

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A Polícia Civil vai investigar se a quadrilha que recebia informações de uma empregada doméstica para assaltar a casa do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Expedito Ferreira, também pretendia sequestrá-lo.

A mulher de 40 anos foi presa nesta terça-feira (21) na cidade de Alexandria, na Região Oeste do RN, na propriedade do desembargador, na zona rural. Ela trabalhava para amigos do magistrado, segundo a Polícia Militar, que realizou a prisão.

O caso será investigado pela Divisão de Polícia Civil do Oeste (Divipoe). O delegado responsável pelo caso, Alex Wagner, confirmou que um inquérito vai ser instaurado para apurar “o fato como um todo”: a suspeita de que a quadrilha tramava o assalto à residência e o sequestro do desembargador.

O inquérito será concluído em 10 dias. “A delegacia vai instaurar o inquérito policial, que vai poder discriminar qual foi a dinâmica do crime, quais seriam os outros comparsas e como seriam cometidos os crimes”, disse o delegado.

O relatório de investigações da Polícia Civil cita ainda a possibilidade do roubo de armas da residência.

A mulher foi detida após um denúncia anônima e confessou que existia um plano para assaltar a casa do desembargador. O mandado de prisão da mulher expedido pela Comarca de Pau dos Ferros converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva e ela vai esperar a investigação presa.

“O delegado de plantão entendeu que ali estaria havendo um crime de associação criminosa instalada para o fim de cometer um dos crimes. No caso roubo, sequestro, e aí a possibilidade de ocorrência de outros. O delegado entendeu que o autor é flagrante e o juiz concordou”, explicou o delegado Alex Wagner.

O celular da suspeita também foi apreendida para investigação.

O caso

A mulher de 40 anos foi presa suspeita de passar informações a uma quadrilha que planejava um assalto à casa do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Expedito Ferreira, segundo a PM. A Polícia Civil confirmou que o possível sequestro também será investigado.

A Polícia Militar informou que tomou conhecimento do fato através de uma denúncia anônima.

“Recebemos a denúncia de que essa mulher estaria repassando informações privilegiadas para um grupo criminoso. Fizemos diligências em busca dela e a encontramos no sítio do desembargador”, afirmou o tenente coronel Inácio Brilhante, subcomandante do Policiamento Regional 5, responsável pela área do Alto Oeste.

G1RN.


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