Vejamos:
1) O PDT, do ex-prefeito Carlos Eduardo, é meio lá, meio cá. Quer ser governador, mas admite ser senador de Fátima. E quem admite ser senador de Fátima não está na oposição de verdade.
2) O PMDB, que estruturalmente sempre foi combatido pelo PT, quer indicar o vice de Fátima. E quem sonha em indicar o vice de Fátima não está na oposição de verdade.
3) O PSDB tem deputados na situação – aliados do Governo, e tem outros na oposição. Está dividido. E quem está dividido não está na oposição de verdade.
4) NO REPUBLICANOS, o deputado federal Benes Leocádio quer ser candidato a Governador, mas a deputada estadual do seu partido apoia Fátima. Então, quem tem base no governo não é oposição de verdade.
5) PROS: Um deputado apoia Fátima no RN e a deputada federal do partido é Bolsonaro em Brasília. Então, esse aí é um empreendimento complexo, pode ser tudo, menos oposição de verdade.
6) PODEMOS e PSC são oposição. Mas são partidos numericamente menores do que o Solidariedade.
O Solidariedade tem três deputados estaduais: Kelps, Cristiane Dantas e Eliabe. Os três são de oposição e formam a única bancada que assinou unida a abertura da CPI do RN para investigar o Governo Fátima.
Em 2018, o Solidariedade foi o terceiro partido mais votado para deputado federal do RN.
E em 2022, quer ser o primeiro.