Dez dias após a volta dos impostos sobre a gasolina, o preço médio do litro do insumo subiu 9,6% para R$ 5,57 nos postos de abastecimento de todo o País. Essa foi a variação de preço identificada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nas duas últimas semanas. No fim de fevereiro, este preço estava em R$ 5,08.
Nesta semana, entre os dias 5 e 11 de fevereiro, o aumento foi de 6,1%, com salto de R$ 5,25, no início do intervalo, para o preço mais recente, de R$ 5,57.
Os aumentos são um desdobramento da volta da incidência de Pis/Cofins nos preços de refinaria, gradualmente repassados ao consumidor final nas bombas.
A alta veio a galope, mesmo com a redução anunciada pela Petrobras para a gasolina, de 3,9% ou 13 centavos por litro em suas refinarias. A medida também veio no início do mês para atenuar o aumento final associado à volta dos tributos.
Agora, uma semana e meia após o anúncio da reoneração pelo governo federal, o impacto nos preços começa a ficar claro, mas, segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast, ainda pode haver altas residuais em função da dinâmica de estoques e incorporação dos aumentos pelo varejo.
Os preços praticados pelos lojistas são livres, ainda que, historicamente, ancorados mas variações ocorridas nas refinarias onde as empresas distribuidoras compram cargas para revender aos postos.
Exame